SINOPSE
Olhares Compridos Cumpridos é o audacioso primeiro voo literário do autor, um homem de múltiplos "ex-tudos" e, ao mesmo tempo, o "menino-silêncio" que, com sua singular visão "vigilante", emerge do mergulho e transmite as vivências do cotidiano em poesia concisa e bem-humorada. Celebrando a tradição japonesa do haicai com sua estrutura clássica de três versos com padrão de 5-7-5 sílabas e a essência de sabi (solidão) e wabi (simplicidade), a obra também abraça a liberdade e a sensibilidade brasileira, como visto nos grandes haicaístas nacionais. Esta coletânea de haicais não apenas captura a beleza da natureza e a passagem do tempo, mas também aborda com profundidade e leveza temas do amor, dos sentimentos mais íntimos e das nuances da vida urbana. Este livro é uma contribuição vibrante à literatura contemporânea, prometendo tocar o coração e a mente dos amantes da poesia objetiva, sensível e reflexiva.
 
FORMATO
14,8 x 21 cm
136 páginas
1a edição
Pró-Consciência
2025
 
AUTOR
Reinaldo Cruz - (Reinaldo Roberto da Cruz) Mineiro de Iturama (região do Triângulo), mudou-se para Brasília ainda molecote, aos 14 anos, em 1976. Menino “buchudo” e curioso (como se definia), espichava os olhos (e os ouvidos também) por tudo que a nova cidade oferecia. “Fez de um tudo”. Extrovertido (às vezes), conversador (sempre), diz ser de muito “ex-tudo”: ex-engraxate, ex-futuro cantor, ex-office-boy, ex-estudante, ex-diretor de esportes da ASBAC, ex-jornalista (atualmente só notícias e fofocas de família), ex-futuro-jogador-de-futebol (diz que ensinou Juninho Pernambucano a chutar – verdade muito questionada), ex-futuro-ator-de-teatro, ex-solteiro, ex-publicitário, ex-servidor público do Bacen (aposentou-se) e, agora (com este livro), futuro ex-pretendente-a-virar-poeta. Só não deixou de ser vigilante, atividade que já exerceu e que segue essencial para os Olhares Compridos que estica por aí. Estimulado a encontrar a coragem que a mana Têca e o amigo e poeta Edimar Silva imaginavam que ele possuía, encara, então, o desafio de publicar em livro os haicais que, outrora, só se atrevia a compartilhar entre familiares, amigos e nas redes sociais.